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“Francamente infelizes”. Alexandra Leitão crítica declarações de Adão e Silva sobre deputados da CPI à TAP

Pedro Adão e Silva apelidou os deputados da CPI à gestão da TAP de “procuradores do cinema americano de série B da década de 80”. Deputada socialista e antiga ministra, Alexandra Leitão, classificou declarações como “infelizes”.
Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública
10 Julho 2023, 10h59

A deputada do PS e antiga ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, criticou as declarações do ministro da Cultura, Pedro Adão Silva, sobre as críticas referente à forma como decorreu a comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP.

“Foram declarações francamente infelizes para um ministro da República”, disse Alexandra Leitão no programa da “CNN Portugal”, “Princípio da Incerteza”, que foi transmitido este domingo à noite.

Em entrevista à “CNN Portugal”, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva identificou uma “degradação do ambiente político” e comentou que “os deputados [da CPI TAP] são uma espécie de procuradores do cinema americano de série B da década de 80”.

“Não sei se referia apenas aos deputados da oposição ou também aos deputados do seu partido”, afirmou a antiga ministra em jeito de crítica.

Sobre o relatório preliminar, Alexandra Leitão sublinhou que “tem sido muito falada a ausência do tratamento dos eventos do dia 26 de abril no Ministério das Infraestruturas e de facto isso não aparece”. “A relatora até explica porque não aparece, porque está fora do objeto do relatório e e eu pessoalmente também entendo que está”, considerou.

“O objeto, tal como está na Assembleia da República, que cria a comissão de inquérito é uma comissão à tutela política da gestão da TAP, particularmente entre 2020 e 2022”, frisou a socialista.

Ainda assim, Alexandra Leitão referiu  “que a partir do momento em que a comissão decidiu tratar do assunto, devia ter alguma referência, designadamente, na parte factual do relatório porque o relatório tem de espelhar o que lá se passou”.

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