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Francisco Calheiros: “O cenário é desolador: nenhuma empresa resiste a 11 meses de encerramento”

O impacto da pandemia no turismo afetou o saldo das contas externas em 10 mil milhões de euros em 2020. Francisco Calheiros não poupa a atuação do Governo e denuncia a crise vivida pelo sector em 2021.
23 Janeiro 2021, 17h00

O turismo e a aviação civil são dos sectores mais afetados pelo impacto da pandemia e estão umbilicalmente dependentes. Portugal não é excepção nesta matéria, antes pelo contrário. O agudizar do número de infetados e de mortos, o regresso ao confinamento geral e o aperto sucessivo das medidas restritivas estão a nublar cada vez mais as perspetivas de recuperação de um sector já muito castigado em 2020, com evidentes consequências para a economia nacional, não só a nível de PIB, mas também de exportações e de emprego.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), sobre as medidas de apoio à economia, lamenta “os sucessivos atrasos na sua aplicação”, frisando que o tempo que medeia entre o seu anúncio e a chegada efetiva à economia real “é demasiado longo” e que “nenhuma empresa tem reservas financeiras para resistir a 11 meses de encerramento”. Subindo de tom, alerta que “o impacto provocado pela pandemia no turismo em Portugal é francamente negativo, o que nos coloca num cenário desolador”.

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