No Manchester City fundou uma equipa que representou um crescimento de cerca de 400% nas receitas comerciais para 570 milhões. Esteve ainda no AC Milan, onde iniciou um ciclo de crescimento de receitas comerciais a nível global, e ainda participou na criação da sua media house, e com o Grupo Endeavor, entre vários projetos de referencia, destaca-se a venda dos direitos da Saudi Pro League, com um acréscimo de 120 países a partir de 2023, bem como a estratégia dos direitos audiovisuais e produção de conteúdos exclusivos para a MLS.
Como deve ser encarada a centralização dos direitos de TV?
A centralização não é o problema nem será a solução do futebol em Portugal. É um veículo absolutamente essencial que necessita ser implementado, porque só desta forma é que podemos olhar para a marca Liga Portugal, internacionalizar, tratar do produto ao nível de gestão e eficiência. Portanto, tudo isto só se consegue com uma gestão unificada. Falar só do tema audiovisual, e das receitas que daí advêm, é um pouco limitador.
Podemos ser uma ‘Big5’?
Diria que conseguimos chegar ao Top5 do futebol europeu. Ao ver o que acontece com França, diria que Portugal não pode ser um case study pior que a França. É preciso termos muitas cautelas para não cometermos os mesmos erros. Todos querem nivelar o futebol português por cima (com todos os argumentos dos melhores jogadores, de talento jovem e dos excelentes treinadores) e, com isto tudo, imagine-se se tivéssemos infraestruturas, tecnologia e gestão centralizada? Somos melhores que a Bélgica e a Holanda. A prová-lo está a forma como algumas das nossas equipas se batem com equipas do Top5. Digo muitas vezes que temos de entender os pontos fortes do nosso futebol, porque não podemos fazer um copy-paste da Premier League, da La Liga ou Serie A.
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