“Esses rumores também me chegaram, mas não quero acreditar, com toda a franqueza, que Paulo Portas tenha tido alguma interferência no decurso do último Conselho Nacional”, garante o líder centrista.
Francisco Rodrigues dos Santos está há pouco mais de um ano à frente do CDS, já teve necessidade de pedir um voto de confiança ao Conselho Nacional do partido e esta semana falou ao ‘Jornal Económico’ sobre a atualidade nacional e partidária.
Que metas define para as eleições autárquicas? O que será uma vitória e/ou uma derrota?
Uma vitória será mantermos as seis câmaras municipais [Velas, Ponte Lima, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Santana e Oliveira do Bairro] e aumentarmos o número de mandatos nacionais nos 308 concelhos. E temos uma estratégia para prosseguir esse objectivo que se desdobra em duas vias: listas próprias e em coligação, nomeadamente com o PSD, partido com quem governamos dezenas de câmaras. Portanto, pretendemos que, a nível nacional, o centro-direita possa vencer as eleições autárquicas, impedindo o PS de o fazer. Uma derrota seria o CDS perder alguma das seis câmaras ou, no saldo global, haver uma perda acentuada de mandatos. Isso seria negativo.
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