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Frota de reboques em risco de paralisar devido à falta de combustíveis

Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), alerta para o elevado risco de as empresas de pronto-socorro não poderem prestar assistência em estrada, a veículos acidentados, avariados e imobilizados devido à falta de combustível.
17 Abril 2019, 15h07

As empresas de Pronto-Socorro que prestam assistência em estrada, a veículos acidentados, avariados e imobilizados, poderão não conseguir prestar auxílio devido à falta de combustível. O alerta é dado em comunicado pela Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).

“É do conhecimento da ARAN de que há já várias empresas de pronto-socorro a nível nacional sem acesso a combustível para abastecer a sua frota de reboques, podendo estar na iminência uma paralisação forçada da prestação destes serviços. A paralisação da atividade de pronto-socorro por falta de acesso ao combustível pode originar fortes constrangimentos na circulação, pondo em causa a segurança rodoviária, de pessoas e bens”, indica o comunicado.

A associação já fez saber que vai exigir “uma ação imediata por parte do Governo, garantindo que as empresas de pronto-socorro sejam consideradas prioritárias no abastecimento de combustível, atenta a escassez de combustíveis originada pela greve dos motoristas dos transportes de mercadorias perigosas”, e que “e que “durante o dia de hoje solicitará uma reunião a ser agendada com caráter de urgência com o Primeiro Ministro e com o Ministro Adjunto e da Economia.

A entidade relembra que em 2012, a Assembleia da República recomendou ao Governo [Resolução da Assembleia da República n.º 118/2012] que “o pronto-socorro rodoviário fosse considerado como serviço prioritário de interesse público, dada a sua natureza e função de relevante serviço público, o que vem reforçar a urgência de uma ação imediata por parte do Governo”.

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