O Fundo de Resolução, liderado por Luís Máximo dos Santos, tinha o objetivo de entrar na administração do Novobanco, especialmente depois de se ter tornado acionista com 13,54%. No entanto, conta o Jornal Económico esta sexta-feira na sua edição semanal, que a instituição recebeu um “não” de Bruxelas.
O fundo entendia que, com o fim do processo de reestruturação do Novobanco e o fim do Acordo de Capitalização Contingente (CCA), poderia nomear dois membros para o Conselho Geral e de Supervisão do banco gerido por Mark Bourke. A equipa de Luís Máximo dos Santos terá mesmo consultado entidades em Bruxelas sobre este tema, mas a pronúncia foi desfavorável e impede o Fundo de Resolução de entrar para a administração.
Com a entrada no Conselho Geral e de Supervisão, avança o JE, o fundo quer ter uma palavra na potencial venda do banco, especialmente depois dos americanos que controlam 75% do Novobanco já terem assumido intenções de abrir um IPO com parte do capital, para colocar o banco em bolsa.
Mas, a Comissão Europeia entende que o Estado não está impedido de entrar na administração do Novobanco, isto ao abrigo das cláusulas do CCA, sendo que a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, atualmente detentor de 11,45%, pode nomear administradores para o Novobanco.
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