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Fundo de Resolução reconduz Miguel Barbosa como CEO da Oitante mas há alterações no Conselho

Do Conselho de Administração sai Francisco Ramalho, entra Eduardo Quintais e Rodrigo Castro Nunes passa de vogal a vice-presidente. A instituição liderada por Luís Máximo dos Santos revela que os dividendos da Oitante que serão utilizados no reembolso da dívida.
16 Julho 2024, 17h54

O Fundo de Resolução aprovou na reunião de 11 de julho, e face ao termo dos mandatos dos órgãos sociais da Oitante (para o período de 2021 a 2023), as propostas a apresentar ao Banco de Portugal quanto à composição daqueles órgãos para o mandato que decorre de 2024 a 2026.

O Jornal Económico sabe que Miguel Artiaga Barbosa vai ser reconduzido como CEO da Oitante para um novo mandato.

Do Conselho de Administração sai Francisco Ramalho, entra Eduardo Quintais e Rodrigo Castro Nunes passa de vogal a vice-presidente.

No Conselho Fiscal entra Fernando Castro Silva para vogal (um lugar que estava vago, por renúncia de um dos membros por motivos pessoais).

O Presidente da Mesa passa a ser Gonçalo Castilho dos Santos (do Banco de Portugal), substituindo José Gabriel Queiró que se vai aposentar.

O Conselho de Administração da Oitante, ainda liderado por Miguel Barbosa, propôs a distribuição de dividendos ao acionista único da Sociedade, o Fundo de Resolução, no montante de 16 milhões de euros”

O Fundo de Resolução aprovou no dia 11 de julho, em reunião da Assembleia-Geral da Oitante, o relatório e contas daquela sociedade, relativo ao exercício de 2023.

Em 2023, a Oitante registou um resultado líquido de 31,5 milhões de euros, cumprindo o oitavo ano consecutivo com resultados positivos.

Na Assembleia-Geral da Oitante foi ainda aprovada a distribuição ao Fundo de Resolução de um dividendo de 15,7 milhões de euros, antes de impostos. Com o pagamento desse dividendo, o montante distribuído ao Fundo de Resolução, desde a constituição da Oitante, totalizará 94,5 milhões de euros, antes de impostos.

“Fruto dos resultados acumulados desde 2015, os capitais próprios da Oitante – detida a 100% pelo Fundo de Resolução – ascendem a 166,6 milhões de euros, já descontadas as distribuições de lucros e de reservas feitas ao Fundo de Resolução até 2023”, avança a instituição liderada por Luís Máximo dos Santos.

Fundo de Resolução usa dividendos da Oitante para reembolsar dívida

Os valores obtidos e a obter pelo Fundo de Resolução, pela sua participação no capital da Oitante, contribuirão para a redução dos prejuízos de 489 milhões de euros suportados por este Fundo, na resolução do Banif, e serão utilizados no reembolso da dívida do próprio Fundo de Resolução, nomeadamente perante o Estado, refere em comunicado o Fundo.

A Oitante tinha referido no comunicado enviado esta terça-feira que “o ano de 2023 marca o último ano do mandato deste Conselho de Administração, iniciado em 2021, ao longo do qual assegurou a execução da estratégia delineada no mandato anterior, em 2016, procurando garantir a maximização do valor de desinvestimento dos ativos recebidos, com o claro objetivo de continuar a criar valor para o acionista, assegurando a constante melhoraria da eficiência operacional e adaptando o quadro de pessoal ao ciclo de vida da Oitante”.

Depois, o Fundo de Resolução veio “felicitar, uma vez mais, os órgãos sociais e os trabalhadores da Oitante pelo trabalho desenvolvido e pelos resultados conseguidos ao longo dos últimos anos, reiterando que se mantém o grau de exigência que tem sido requerido à Oitante na gestão dos ativos que lhe estão confiados, com vista à maximização do seu valor”.

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