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Fundo de Resolução terá de pôr cerca de 1.150 milhões de euros no Novo Banco

O banco liderado por António Ramalho vai pedir ao mecanismo de capital contingente cerca de 1.150 milhões em 2019.
1 Março 2019, 10h11

O valor apurado nas contas de 2018 quanto ao montante a receber em 2019, ao abrigo do mecanismo de capital contingente celebrado com o Fundo de Resolução, ronda os 1.150 milhões de euros, sabe o Jornal Económico. Este é o montante que o Fundo de Resolução será chamado a injetar no banco liderado por António Ramalho este ano e trata-se de um valor recorde, mas que já não surpreende o mercado. Para isto, o Fundo de Resolução terá de ter receitas próprias de 300 milhões, pois o Ministério das Finanças inscreveu no Orçamento de Estado de 2019 como teto máximo do empréstimo ao Fundo de Resolução o valor de 850 milhões de euros. Independentemente do valor que virá do Fundo de Resolução ou de Tesouro, a soma dos dois terá impacto no défice, agravando-o.

A justificar este montante de necessidades de capital está o facto de os ativos que estão cobertos pelo Fundo de Resolução terem sofrido um aumento de imparidades face às constituídas em 2017. Imparidades, vendas com perdas, nomeadamente nos ativos que integram o ‘Projeto Viriato’ e o ‘Projeto Nata’, reestruturações, falências, write-offs, entre outros,  justificam a maioria do aumento das necessidades de capital. Mas também as maiores exigências de capital regulatório impostas este ano explicam a necessidade de acionar o mecanismo do Novo Banco neste montante.

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