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Furacão Leslie pode atingir Portugal este sábado à tarde

A tempestade pode, este sábado, atingir Portugal Continental, embora não se saiba ainda qual a dimensão dos efeitos que o mesmo pode causar.
13 Outubro 2018, 09h35

À TSF, o comandante Pedro Araújo, da Proteção Civil, explicou que o Leslie deve atingir o território português “entre as 19h e as 21h” deste sábado, com vento, agitação marítima e precipitação a notarem-se com maior intensidade.
A questão é que, se e quando o Leslie chegar a Portugal, já terá uma outra tempestade à sua espera. “Do Norte vem uma superfície frontal fria, que vai originar precipitações e que vai colidir com este furacão que veio do oceano”.

Este fenómeno gera “preocupação e incerteza”, devido à “coincidência de no espaço e no tempo se encontrarem dois fenómenos meteorológicos que podem ter um comportamento extremo”.

Assim, treze dos 18 distritos do continente vão estar, a partir de hoje, sob aviso laranja devido à previsão de vento forte, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A partir das 18h00, os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa e Setúbal vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro.
O mesmo aviso vai entrar em vigor, a partir das 21h00, para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco.

Para estes distritos, a previsão do IPMA é de “vento forte a muito forte”, com rajadas até 120 quilómetros por hora (km/h). Na sexta-feira, a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) recomendou, num aviso à população, “especial cuidado” com o vento durante o dia de hoje e no domingo em Portugal continental, onde pode “soprar forte nalgumas regiões” e propagar incêndios florestais.

Segundo a ANPC, é esperando um agravamento das condições do tempo a partir das 19:00 de sábado, com domingo a registar picos de vento, chuva e agitação marítima durante a madrugada e a manhã.

Face às previsões meteorológicas, a ANPC alertou para a possibilidade de cheias, queda de árvores, estragos em estruturas suspensas ou montadas, piso escorregadio e formação de lençóis de água nas estradas.

A Proteção Civil aconselha, nomeadamente, a evitar a circulação junto à orla costeira e em zonas ribeirinhas mais vulneráveis e a prática de pesca desportiva e desportos náuticos.

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