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“Fusões e aquisições? Sector agrícola é sofisticado e tem capital”, destaca especialista da PLMJ

Duarte Schmidt Lino vê o imobiliário, energias renováveis (estes dois com maior peso), tecnologias e biociências como áreas mais fortes para as fusões e aquisições em Portugal mas de acordo com este sócio da PLMJ, há um sector que não aparece nos rankings, apesar de apresentar “montantes de investimento cada vez mais relevantes”. 
6 Março 2024, 10h53

O sector agrícola tem vindo a evidenciar-se no que diz respeito a áreas de investimento alvo nas fusões e aquisições, de acordo com uma análise de Duarte Schmidt Lino, sócio e co-Coordenador de Corporate M&A da PLMJ.

A reflexão foi deixada na conferência “Consolidar para Crescer – O papel do M&A na competitividade da economia portuguesa”, um encontro com a chancela “JE Advisory” que decorre esta quarta-feira em Lisboa e juntou os melhores especialistas nestas temáticas.

O especialista vê o imobiliário, energias renováveis (estes dois com maior peso), tecnologias e biociências como áreas mais fortes para as fusões e aquisições em Portugal mas de acordo com este sócio da PLMJ, há um sector que não aparece nos rankings, apesar de apresentar “montantes de investimento cada vez mais relevantes”.

“Já estamos a falar de montantes na ordem dos 200 a 300 milhões de euros, com alguma consolidação no sector agrícola. Há alguma consolidação nesse sector, é muito sofisticado e tem capital”, referiu.

Com o país em véspera das eleições legislativas, Duarte Schmidt Lino considera que o contexto político tem pouco relevo ao contrário do ambiente macroeconómico”: “Há uma confiança generalizada. Melhoria do rating também melhorou. Não vejo perguntas e ansiedade com isso. Não há confiança na estabilidade do sistema fiscal português mas há antídotos. Há muita gente à procura de fazer transações, há poucas empresas disponíveis para vender”, concluiu.

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