Depois de uma guerra de números (uma inusitada profusão de sondagens) e de dois dias de uma guerra de palavras (as rondas televisivas com a presença dos líderes dos quatro maiores partidos do país), o futuro de Espanha está pendente de uma pequena minudência: irá a Esquerda Republica da Catalunha (ERC) – liderada a partir da prisão de Estremera, a 70 quilómetros de Madrid, por Oriol Junqueras – conseguir eleger, já no próximo domingo, 14 deputados, o máximo que lhe é atribuído pelas sondagens, ou conseguir apenas 13? E se não passar dos 12?
A acreditar nas sondagens, a diferença entre os 12 ou os 14 deputados da ERC pode ser o tudo ou o nada para a esquerda espanhola e para Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Já ninguém parece ter dúvidas de que será o PSOE a vencer as eleições – com um resultado que poderá chegar aos 129 deputados, num enorme crescimento em relação aos 85 da legislatura que chega abruptamente ao fim este domingo. Mas daí a assumir a chefia de um governo que passe pelo crivo do Parlamento pode ir uma grande distância.
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