Se Cuba continua a ter um lugar autónomo no imaginário político da esquerda como tendo sido, talvez antes de degenerar, o lugar da revolução mais romântica do planeta, o Chile tem também um lugar único nesse mesmo imaginário como o país onde a esquerda soçobrou pela violência das armas num lugar, o palácio de La Moneda, onde um presidente eleito assumiu a coragem solitária de não sair de lá com vida.
Haverá, por isso, quem sinta numa vitória de um partido ou de uma coligação de esquerda no Chile um sabor (saboroso) de vingança, por um lado, e de qualquer coisa que nasce outra vez, por outro.
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