A Galp anunciou hoje que chegou a acordo com duas empresas para vender biocombustível. A Bosch e a TJA são as duas empresas que chegaram a acordo com a petrolífera para o fornecimento deste produto.
Este biocombustível serve como “alternativa para as empresas que procuram reduzir a pegada carbónica das suas frotas, sobretudo nos casos em que a eletrificação não é ainda uma solução prática e competitiva”.
“A Bosch, movida pela conjugação das vertentes de inovação e sustentabilidade desta nova solução energética, foi o primeiro cliente a aderir, mobilizando a colaboração da TJA, um dos principais operadores logísticos locais da empresa alemã líder no fornecimento de tecnologia e serviços”, segundo comunicado hoje divulgado pela Galp que não revela valores.
O “gasóleo 100% renovável” é obtido a “partir de matérias-primas residuais ou avançadas como óleos alimentares usados e resíduos de gordura animal, e permite uma redução das emissões de CO2 até 90% (ciclo de vida do produto) em comparação com o gasóleo fóssil. A sua utilização em viaturas com motor de combustão interna a diesel é em tudo idêntica à do gasóleo convencional”, pode-se ler.
A empresa recorda que tem em curso a construção de uma nova unidade industrial em Sines para produzir biocombustíveis para a aviação e rodovia a partir do final de 2025, o que, a par da construção de 100 MW de eletrolisadores para a produção de hidrogénio verde, representa um investimento total de 650 milhões de euros.
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