A garantia pública no crédito à habitação tem permitido que muitos jovens comprem a sua primeira casa ao não terem de dar uma ‘entrada inicial’. Paulo Caiado, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), vê um crescimento da procura por imóveis através desta medida que permite o financiamento a 100%, mas sem mais oferta no mercado está a assistir-se a um aumento dos preços O fenómeno é especialmente visível fora dos grandes centros urbanos.
Em apenas um mês, os maiores bancos nacionais receberam mais de seis mil pedidos de crédito para a compra de casa no âmbito da garantia pública. Um número que mais do que duplicou nas últimas semanas, à boleia do interesse demonstrado pelos jovens, com idade entre os 18 e os 35 anos, nesta medida que o Governo adotou para tentar resolver a crise na habitação.
“Se a medida, por si só, permitiu e tem permitido que jovens acedam ao mercado imobiliário, o que não seria possível sem ela, e se serviu para ajudar os jovens que dela usufruíram, excelente”, começa por dizer Paulo Caiado ao Jornal Económico. Realça, porém, que há uma outra dimensão menos positiva.
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