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Garantia pública para jovens comprarem casa é de 1.200 milhões, mas falta definir valor por banco

O Governo já definiu o valor máximo da garantia pública para ajudar os mais jovens a comprarem casa. Falta, agora, definir qual será o valor atribuído a cada instituição financeira.
Portuguese Minister of State and Finance, Joaquim Miranda Sarmento, at his arrival for a press conference about the 2025 state budget at the Finance Ministry, Lisbon, Portugal, 10 October 2024. ANTONIO PEDRO SANTOS/LUSA
18 Novembro 2024, 11h42

O montante máximo da garantia pública para ajudar os mais jovens a comprarem casa será de 1.200 milhões de euros, de acordo com um despacho do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O valor deste apoio, que vai permitir que os jovens até aos 35 anos possam obter 100% do financiamento para a compra de casa, já tinha sido avançado pelo jornal “Expresso” na sexta-feira passada. Este montante será para os próximos dois anos, podendo ser feitos pedidos de reforço caso haja muita procura.

A garantia pública no crédito à habitação a jovens está a ser “um sucesso”, disse a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, numa audição no Parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, tendo aderido 17 instituições de crédito. Ou seja, todos os bancos que dão crédito à habitação em Portugal.

Falta agora definir qual será o montante atribuído a cada banco. Como avançou o “Expresso”, as Finanças pediram ao Banco de Portugal dados mais detalhados sobre as quotas de mercado das instituições financeiras, nomeadamente na concessão de crédito ao segmento entre os 18 e os 35 anos.

Caso estes números não sejam disponibilizados, a atribuição do valor será feita de acordo com a quota de mercado global do crédito à habitação concedido por cada banco.

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