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Gás natural dispara 13% após ataques em Israel

As autoridades israelitas decidiram fechar o campo offshore de Tamar, que fica a distância de disparo de rocket a partir da Faixa de Gaza.
9 Outubro 2023, 15h51

O gás natural disparou hoje mais de 11% em consequência dos ataques em Israel.

O gás para entrega em novembro está a subir 13% para mais de 43 euros por megawatt/hora no mercado holandês TTF, a referência para a Europa.

O disparo acontece depois de Israel ter decidido suspender a produção de gás natural no campo de Tamar, localizado na costa sul do país.

A plataforma consegue ser vista da parte norte da Faixa de Gaza num dia claro, estando ao alcançe de um eventual disparo de rocket.

A decisão teve lugar depois do ataque de sábado pelo braço armado dos palestinianos do Hamas. O ataque e a retaliação por parte de Israel já provocou a morte de 1.300 pessoas, segundo dados da “CBS”.

Ataque do Hamas a Israel está a impactar os mercados. O que está em causa?

“O sistema de defesa de Israel ordenou a suspensão temporária do fornecimento de gás natural do campo de Tamar”, segundo o ministério de Energia israelita.

“As necessidades de energia vão ser fornecidas por combustíveis alternativos. O sector energético está a preparar o uso de combustíveis alternativos para alimentar a produção”, acrescentou.

As autoridades israelitas vão declarar o estado de emergência para o sector da energia, o que permite alocar gás natural para os consumidores, se for necessário.

Tamar fica localizada a 25 quilómetros ao largo da costa sul de Israel.

Já o maior campo offshore de gás de Israel, o Leviathan, continua a operar normalmente.

O país tornou-se num fornecedor regional de gás quando arrancou a produção em Tamar há uma década, tendo inaugurado vários outros projetos desde então.

O barril de petróleo Brent está a subir quase 4% para cerca de 88 dólares.

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