A primeira fissura no extravagante e muito contestado edifício político de Viktor Orbán – primeiro-ministro húngaro há quase uma década e um dos expoentes da extrema-direita europeia – dá pelo nome de Gergely Karacsony e acaba, contra todas as expectativa de ser eleito presidente da câmara da capital. É a partir daí, de Budapeste – que a campanha de Karacsony transformou na Istambul da Hungria para revelar a recusa da cidade em manter-se debaixo do ‘jugo’ do partido que lidera o governo nacional – que os analistas consideram que o presidente do partido Diálogo para a Hungria pode iniciar uma espécie de conquista que culmine na assunção do cargo de primeiro-ministro.
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