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Geringonça divide candidatos à liderança do PS

Pedro Nuno Santos admite nova geringonça, mas recebe mais apoios da ala moderada. Carneiro aposta em conquistar o centro e apoiantes garantem que dará um melhor primeiro-ministro.
24 Novembro 2023, 16h30

A política de alianças está a dominar a campanha interna do PS com três candidatos no terreno e em contacto com militantes. Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro começam a abrir o jogo sobre acordos que estão dispostos a fazer a seguir às legislativas de 10 de março. “Não fechamos portas”, disse, em entrevista à TVI, Pedro Nuno, admitindo nova geringonça a seguir às eleições se os resultados apontarem nesse sentido. O candidato classificou a aliança à esquerda, que permitiu a António Costa chegar ao poder em 2015, como “um sucesso” e “uma memória boa”.

Já José Luís Carneiro foi mais cauteloso, mas é sabido que muitos dos seus apoiantes estão longe de defender a repetição dos acordos com BE e PCP. Na entrevista à CNN, um dia depois do adversário nas diretas, Carneiro preferiu responder à mesma pergunta com a convicção de que “é possível o PS voltar a conseguir ampla maioria”.

O candidato já tinha sugerido que poderia, se o PS não vencesse, viabilizar um governo do PSD, mas depois das críticas de Pedro Nuno garantiu que foi mal interpretado. “O que farei é consultar os órgãos do meu partido”, repetiu, acrescentando que não “demoniza o eleitorado e os cidadãos do centro”.

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