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“Gestores começaram a perceber o papel da IA da pior maneira”, afirma CEO da Visionware

Bruno Castro refere que este cenário ganhou maior impacto no pós-Covid e defende a necessidade de montar um modelo de governação para que as empresas se possam proteger dos riscos da Inteligência Artificial, que “veio transformar-se num catalisador para o cibercrime”.
17 Setembro 2025, 10h31

Os desafios e riscos da Inteligência Artificial ganharam maior preponderância para as empresas depois da pandemia e no caso de alguns CEO, esse impacto foi sentido pela negativa. O alerta foi dado por Bruno Castro, CEO da Visionware, no Special Report – IA e Cibersegurança, organizado pelo Jornal Económico, que decorre no Hotel Intercontinental Lisboa, esta quarta-feira.

“No pós-Covid os gestores começaram a perceber, alguns da pior maneira, o papel da Inteligência Artificial nas suas empresas”, afirmou, salientando que hoje em dia já não conseguimos ver o que é o risco sem pensar no ciberespaço.

Como tal, o CEO defende que este é o ponto para o qual devemos partir para montar um modelo de governação para proteger as empresas desses riscos. “A Inteligência Artificial veio transformar-se num catalisador para o cibercrime”, referiu.

Bruno Castro alertou para o facto, de que hoje qualquer grupo criminoso consegue ter armas e ferramentas através da IA, estando disponível de uma forma global e sem fronteiras.

“No lado do cibercrime consegue-se hoje tornar um ataque que antes era custoso e demorado, criando um e-mail de phishing através da IA, que o torna mais duradouro e menos dispendioso”, sublinhou.

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