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Globalia encerra 500 balcões da agência Halcón Viajes em Espanha

A Globalia decidiu encerrar mais de 500 das 600 agências de turismo presentes no seu portfólio. Ao que tudo indica, a dona da Air Europa fará o mesmo com a Viajes Ecuador que possui 165 pontos de venda, dos quais apenas 10% do total permanecerão abertos.
26 Setembro 2020, 18h56

A decisão da Globalia surge depois do El Corte Inglês ter iniciado negociações com os sindicatos espanhóis para prorrogar o processo de regulamentação do trabalho temporário. A proposta apresentada contempla o encerramento de quase 250 agências de turismo onde se inclui a Halcón Viajes, informa o “El Confidencial”.

A Globalia decidiu encerrar mais de 500 das 600 agências de turismo presentes no seu portfólio. Ao que tudo indica, a dona da Air Europa fará o mesmo com a Viajes Ecuador que possui 165 pontos de venda, dos quais apenas 10% do total permanecerão abertos.

As notícias que chegam de Espanha, explicam que a decisão, tomada em conselho de ministros, de suspender as viagens da Imserso fará com que 900 mil vagas em hotéis sejam consideradas perdidas. A consequência da medida, fez com que grande parte das agências de viagens tomassem a decisão de encerrar a maior parte dos balcões que têm espalhados pelo país.

A situação é tal que o El Corte Inglés não vai complementar o vencimento dos 4.700 funcionários da sua divisão de viagens, a quem numa primeira fase, quando o reajuste foi por motivo de força maior, pagaram os 30% que a Secretaria do Estado de Emprego espanhola (SEPE) não cobre.

A devastação provocada pela pandemia de Covid-19 prejudicou planos da Globalia, que no ano passado celebrou um acordo com a Barceló para fundir a sua agência de viagens, a B the Travel Brand. Uma aliança que significou a criação do maior grupo do setor, com 1.500 pontos de venda e receitas conjuntas de 3,7 mil milhões de euros. A fusão foi suspensa até que o impacto final da pandemia seja conhecido em ambas as empresas, que estão a sobreviver graças às medidas de apoio ao setor aprovadas pelo governo, segundo o “El Confidencial”.

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