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Glovo inaugura nova sede em Lisboa e prevê investir 50 milhões este ano

A Glovo Portugal acaba de anunciar os resultados obtidos em 2022 que consistem numa faturação de 200 milhões em 2022 e num investimento de mais de 50 milhões de euros “previsto para este ano”.
Cristina Bernardo
19 Janeiro 2023, 14h05

No contexto da inauguração da sua nova sede em Lisboa, onde contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a Glovo Portugal acaba de anunciar os resultados obtidos em 2022 que consistem numa faturação de 200 milhões em 2022 e num investimento de mais de 50 milhões de euros, “previsto para este ano”, o que, diz a empresa, “vêm consolidar a presença da empresa no mercado nacional, onde já está presente desde 2017”.

Joaquín Vázquez, General Manager da Glovo Portugal, explica que “os resultados registados em 2022 demonstram bem o compromisso da Glovo para com o mercado português. Este é o segundo ano consecutivo onde efetuamos um fortíssimo investimento. E com resultados visíveis, como se verifica na faturação de 200 milhões de euros registada no último ano”.

O volume de negócios cresceu 30% a 40% face ao registado em 2021. “Mais a fundo, registam-se fortes aumentos em várias áreas onde a Glovo desenvolve o seu negócio” diz a empresa de entregas, referindo-se às encomendas de produtos tecnológicos que aumentaram 230% em 2022, enquanto o serviço de Glovo Express, que abarca as encomendas de produtos considerados de alta conveniência, cresceu 150%. Por fim, as encomendas de produtos de Saúde e Beleza tiveram um impulso de quase três dígitos, mais concretamente, 95%.

“O objetivo passa por continuar a investir no mercado nacional e está prevista uma injeção de cerca de 50 milhões, mais 10 milhões de euros do que no ano passado”, anuncia a empresa.

“Este investimento pretende tornar a aplicação da Glovo o mais acessível possível para os utilizadores, com taxas de entrega baixas e uma maior aposta no Glovo Prime e desta forma, pretende-se consolidar a presença da marca e manter a dinâmica de crescimento, sempre em estreita colaboração com as entidades parceiras”, refere a empresa.

A Glovo Portugal está presente em 132 localidades, a cobrir mais de 70% da população portuguesa. Para este ano, a expansão do negócio “envolve a presença em mais cinco cidades e o objetivo central passará por consolidar o negócio e as relações, crescendo de forma sustentada”, anuncia a empresa.

“Para assinalar o fecho do ano e os desafios socioeconómicos para 2023, foi desenvolvido pela Glovo Internacional um estudo junto de pequenas e médias empresas de nove diferentes mercados, incluindo Portugal”. Esta análise, que recolheu informação de mais de 3.200 decisores de PME’s que operam na indústria alimentar e restauração, num total de 297 proprietários no mercado nacional, “vem debater a atual relevância das plataformas digitais de delivery e de que forma podem ser uma estratégia para o crescimento e transformação das PME’s, num mundo cada vez mais digital”, lê-se no comunicado.

Joaquín Vázquez, General Manager da Glovo Portugal, salienta ainda que “também o programa Glovo Local, que decorre da análise ao estudo desenvolvido em 9 mercados, é mais uma peça da estratégia de expansão da Glovo, que não se cinge apenas a Portugal, mas que tem no nosso mercado um importante vetor da marca”.

“Desde logo, pela preocupação com as PME’s, já que apenas 20% das empresas em todo o mundo conduzem os seus negócios online, o que é bem exemplificativo da necessidade urgente de encontrar mais respostas para a digitalização”, adianta o gestor que lembra que “mais de 100 mil organizações com as quais trabalhamos globalmente são pequenas empresas locais, onde a crise associada à subida do custo de vida está a ter um peso significativo nas suas estruturas”.

A Glovo pretende ter mais de 150.000 pequenas empresas locais online até o final de 2023, anuncia o responsável da empresa.

“Reconhecemos o papel que desempenhamos, na ajuda para que empresas prosperem, e, com o Glovo Local, vamos poder colocá-las no centro da nossa estratégia, duplicando os nossos esforços tecnológicos e operacionais para lhes trazer mais e melhores soluções para impulsionar os negócios”, refere Joaquín Vázquez.

O responsável da empresa para o mercado nacional realça ainda que “é evidente que as empresas esperam coletivamente tempos difíceis. Mas graças ao programa que desenvolvemos e todas as capacidades tecnológicas, acreditamos que conseguiremos ajudar as PME’s a encontrar uma saída para a turbulência económica atual, mas também a passar da sobrevivência à prosperidade”.

A Glovo Portugal tem atualmente mais de 11.000 parceiros ativos, sendo a maioria deles pequenas e médias empresas.

“As conclusões do estudo levaram a que a empresa apostasse ainda mais na sua capacidade de inovação, para antecipar e responder às necessidades e desafios dos seus parceiros. O projeto Glovo Local nasce como uma solução inovadora que visa ajudar as PME’s a digitalizaram-se, com uma série de ferramentas que permitem a todos os parceiros personalizar a sua experiência, uma das necessidades mais mencionadas nas conclusões do estudo”, adianta a Glovo.

O objetivo, refere a companhia, “passa por munir as empresas de conhecimento e instrumentos para enfrentarem o período de incerteza que se vive a nível mundial, com acesso a uma digitalização rápida para o negócio”.

Os serviços disponibilizados incluem “soluções digitais e operacionais para os seus próprios canais e lojas; ferramentas dedicadas para os ajudar a gerir as suas operações nos pontos de venda (desde informações de dados até ao fornecimento de soluções para a cadeia de fornecimento), e fazer crescer os respetivos negócios com recursos de marketing e publicidade, para os ajudar a alcançar novos clientes e aumentar a sua visibilidade”, conclui a Glovo.

 

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