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Goldman Sachs deve cortar 1% dos postos de trabalho

Com a crise pandémica, a situação dos bancos deteriorou-se e a necessidade de revitalizar ou assegurar equilíbrio tem levado, muitas vezes, a despedimentos nestas instituições.
1 Outubro 2020, 18h15

A Goldman Sachs irá cortar 1% da sua força laboral, avança a Bloomberg, elevando o número de posições cortada em instituições financeiras este ano para perto dos 70 mil.

Citando fontes anónimas ligadas ao processo, a Bloomberg aponta para 400 postos eliminados, o que resulta em 67.844 despedimentos contabilizados pelo órgão no setor da banca internacional desde o início do ano. Este número poderá ser ainda maior dados os despedimentos não comunicados por vários bancos.

A situação das instituições financeiras tem-se deteriorado face à crise económica mundial que o novo coronavírus trouxe, atirando para o desemprego muitos indivíduos que, assim, deixam de ser capazes de fazer face aos compromissos estabelecidos com estas entidades. Além disso, os bancos falam de despesas acrescidas com a necessidade de obedecer a novas regulações e de executar uma transição digital efetiva.

Só esta semana, também em Itália e Espanha dois dos principais bancos haviam já anunciado cortes de 5 mil e 900 postos de trabalho, respetivamente.

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