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Golpe de estado na Venezuela. Porque é que alguns militares estão a usar faixas azuis?

O autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó apelou ao povo venezuelano para sair à rua esta terça-feira com o objetivo de colocar um fim à usurpação do regime de Nicólas Maduro.
30 Abril 2019, 15h12

Está em marcha um golpe de Estado na Venezuela para retirar do poder o atual presidente Nicólas Maduro. O apelo foi lançado por Juan Guaidó, autoproclamado presidente ao povo venezuelano, para saírem às ruas e colocarem um fim à usurpação do regime de Nicólas Maduro.

Juan Guaidó conta com o apoio das Forças Armadas e um ponto em particular tem chamado a atenção dos locais: as faixas azuis usadas pelos militares, quer para cobrir o rosto ou presas nos braços. De acordo com Carlos Vecchio, embaixador da Venezuela nos Estados Unidos, citado pelo jornal venezuelano “El Nacional”, “a faixa azul identifica os venezuelanos com ou sem uniforme que se encontram em ação para o fim da usurpação”.

Neste momento já se registaram trocas de tiros fora da base aérea de La Carlota, local de onde esta manhã Juan Guaidó, através de um vídeo na sua conta de Twitter se fazia acompanhar pelas forças militares dando início “ao fim da usurpação”.

Para dentro da base aérea já foi lançado gás lacrimogénio pelas forças de segurança venezuelanas leais a Nicólas Maduro, tendo Juan Guaidó sido levado para um lugar seguro.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, refere que os quarteis militares do país estão a funcionar normalmente. “Nós rejeitamos este golpe que pretende trazer violência ao país. Os pseudolíderes políticos foram colocados à frente deste movimento subversivo, usaram soldados e policias com armas na via pública, na cidade para criar ansiedade e terror” escreveu na rede social Twitter.

Vladimir Padrino disse ainda que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas “permanecem firmes em defesa da Constituição Nacional e das suas autoridades legítimas”.

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