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Google, o YouTube e o Ikea compõem o pódio das marcas mais fortes para os portugueses

O Google, o YouTube e o Ikea compõem o pódio das marcas mais fortes de acordo com os portugueses, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as mais apreciadas pelos consumidores nacionais. São algumas das conclusões do estudo da WPP Portugal.
17 Fevereiro 2023, 13h40

O Google, o YouTube e o Ikea compõem o pódio das marcas mais fortes de acordo com os portugueses, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as mais apreciadas pelos consumidores nacionais.

Estes são dados do Brand Asset Valuator (BAV), o maior e mais antigo estudo de marcas a nível global, apresentado esta quinta-feira pela WPP Portugal, braço nacional do maior grupo mundial.

Para chegar a este números, o estudo analisou a força das marcas, ou seja, o seu potencial de inscrição no futuro, mas também o envolvimento dos consumidores e a sua devoção a uma dada marca, revela a WPP Portugal em comunicado.

Os resultados foram retirados de questionários, realizados entre agosto e outubro a 12,5 mil consumidores de todo o país entre os 18 e os 65 anos. Nesta que foi a sétima edição do BAV em Portugal, o estudo auditou um total de 947 marcas.

“Uma das tendências que o estudo mostra é o crescimento de marcas como a Google, o YouTube ou o Ikea. Hoje é notório o domínio, no nosso espaço mental, de verdadeiros colossos globais, e não tanto de marcas portuguesas que são ainda mais próximas dos consumidores nacionais”, refere João Maria, o responsável da WPP Portugal. “Ao comparar estes dados com os do primeiro BAV realizado em Portugal, torna-se clara a evolução da visão dos consumidores portugueses em relação às marcas”, acrescenta.

Os dados do estudo permitem também analisar quais as marcas que os consumidores nacionais consideram mais progressistas – abertas a novas ideias e mais inovadoras –, ou mais arrogantes, ou seja, que projetam um sentido de superioridade e uma elevada opinião de si própria. Em termos de pensamento progressista, entre as dez primeiras, apenas a Fundação Champalimaud (5º) e o MBWay (9º) são portuguesas, com a Tesla, Elon Musk e a Google a ocupar o pódio. Já relativamente ao fator de arrogância, o ranking inclui, por exemplo, a EMEL, José Mourinho ou a Assembleia da República.

A título de curiosidade, em 1996, na primeira edição, o estudo dava como marcas mais fortes em Portugal a SIC (1ª), a Olá (4ª) ou a Grande Reportagem (5ª), apesar de algumas marcas internacionais como a Sony (2ª), a Toys “R” Us (3ª) ou a Benetton (6ª) já então merecerem destaque.

Hoje, ainda que com menos relevo, ainda há marcas portuguesas vistas como fortes, como a MBWay (6ª), a marca Portugal (8ª) e o Oceanário de Lisboa (11ª).

No que toca, por exemplo, ao fator “amor”, as marcas nacionais saltam mesmo para posições dianteiras, pelo envolvimento e devoção que motivam nos consumidores.

O responsável do BAV em Portugal  realça que “as marcas que mais amamos são algumas daquelas que estão mais presentes no quotidiano ou, de certa forma, aquelas de que mais dependemos. É curioso um meio de pagamento superar a marca de Portugal, o nosso próprio país, mas diz muito sobre o que os consumidores querem hoje das marcas: pragmatismo, soluções concretas e formas de facilitar o dia-a-dia”.

O BAV afere as perceções dos portugueses relativamente às marcas, dentro da sua categoria ou em contexto cultural, ou seja, fora da mesma categoria, traduzindo a sua ordem de importância para o público no contexto de todas as marcas com que este se relaciona quotidianamente, refere o comunicado.

O estudo identifica ainda quais os atributos mais associados a cada marca, quais as marcas com maior potencial inexplorado ou como são percebidas por diferentes públicos-alvo.

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