Henrique Gouveia e Melo, que deverá ser candidato à Presidência da República, não declarou rendimentos de um Alojamento Local que possui em Odemira, de acordo com notícia avançada esta quinta-feira pela revista “Sábado”.
Detalha a publicação do grupo “Media Livre” que, em virtude de ter ocupado o cargo de chefe do Estado-Maior da Armada (entre dezembro de 2021 e dezembro de 2024), Gouveia e Melo foi obrigado a declarar rendimentos, interesses e património junto do Tribunal Constitucional. Quando apresentar a candidatura, o provável candidato a Belém terá de o voltar a fazer.
Em declarações à “Sábado”, Gouveia e Melo justifica que não o fez porque é a ex-mulher que passa os recibos e os lucros obtidos através desse empreendimento turístico vão diretamente para a mãe.
O antigo Chefe do Estado-Maior da Armada Henrique Gouveia e Melo submeteu, no passado mês de março, um pedido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial para registar como marca o “Movimento Gouveia e Melo Presidente”.
Este pedido consta do mais recente boletim da propriedade industrial, datado de 11 de março, no qual Henrique Eduardo Passaláqua Gouveia e Melo surge como requerente do registo da marca “Movimento Gouveia e Melo Presidente”.
A data do pedido é 27 de fevereiro e a lista de produtos ou serviços é longa, incluindo “serviços políticos”.
Henrique Gouveia e Melo, cujo nome surge entre os potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026, decidiu passar à reserva logo após o fim do seu mandato na chefia da Armada, argumentando que continuar no ativo retirava-lhe “alguma liberdade” nos seus “direitos cívicos”.
O almirante, que nunca confirmou nem afastou a possibilidade de entrar na corrida a Belém, afirmou que iria passar a uma “nova fase” da sua vida, mas sem especificar qual.
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