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Governo aprova plano de ação para a transição digital

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital havia explicado que o plano incide em três pilares: pessoas, empresas e Estado. “É uma tentativa para dar mais consistência aos 18 programas que já temos em curso”, afirmou Pedro Siza Vieira.
Piaras Ó Mídheach/Web Summit
5 Março 2020, 14h55

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o plano de ação para a transição digital que abrange medidas de capacitação e inclusão digital das pessoas,  transformação digital do tecido empresarial e digitalização do Estado.

O plano insere-se na Estrutura de Missão Portugal Digital, que visa a “coordenação e operacionalização das ações, medidas e iniciativas que são identificadas como prioritárias” e o “envolvimento de todos as entidades da Administração Pública relevantes para a implementação das medidas, de acordo com a informação transmitida pela presidência do Conselho de Ministros.

O Governo explica que, neste plano, está prevista uma resolução que estabeleça os princípios gerais para a criação e regulamentação das Zonas Livres Tecnológicas (ZLT). O objetivo é que estas ZLT “permitam a elaboração de um quadro legislativo que promova e facilite a realização de atividades de investigação, demonstração e teste, em ambiente real, de tecnologias, produtos, serviços, processos e modelos inovadores, em Portugal”.

Em entrevista ao jornal “Público” e à rádio “Renascença”, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital havia explicado que o plano incide em três pilares: pessoas, empresas e Estado. “É uma tentativa para dar mais consistência aos 18 programas que já temos em curso”, afirmou Pedro Siza Vieira.

O governante fez ainda referência ao programa SkillsUp, para formar desempregados ou pessoas que estão em áreas desajustadas à sua formação de base. “Vão passar por formação em programação e têm à saída a garantia de um emprego em empresas que precisam dessas qualificações. Já no primeiro ano vamos formar 3.000 pessoas”.

Já nas Grandes Opções do Plano 2020-2023 do XXII Governo Constitucional era destacada a transição digital como uma das quatro agendas estratégicas. O Executivo liderado por António Costa assinalou, nesse documento, que o investimento em I&D cresceu 26% nos últimos quatro anos e que só com uma tripla qualificação – dos portugueses, do tecido empresarial e do Estado – era “possível desenhar o modelo de desenvolvimento do país”. Ou seja, “uma economia e uma sociedade sustentadas no conhecimento, em que o crescimento da produtividade se baseia na inovação, na qualificação das pessoas e na atuação no mercado global; uma sociedade inclusiva, que a todos oferece as competências para que todos possam participar nas oportunidades criadas pelas novas tecnologias digitais”.

Notícia atualizada às 15h05

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