O governo do Brasil não descartou a ideia de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A mudança é uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro, mas esta semana o presidente sinalizou a possibilidade de abrir um escritório de negócios em Jerusalém, em vez da levar toda a representação diplomática para a cidade.
De acordo com o porta-voz do Palácio do Planalto, todas as alternativas estão em cima da mesa. “Naturalmente, a partir desses estudos, nós iremos verificar qual é a melhor linha de ação. Pode, a partir dessas linhas de ação, sequer ser colocado um escritório [de negócios] ou até a própria instalação da embaixada naquela cidade”, afirmou Otávio Rêgo Barros.
Este sábado, Bolsonaro e uma comitiva de quatro ministros e outros deputados seguem para Israel para uma visita oficial três dias. O executivo brasileiro pode assinar até quatro acordos de cooperação em áreas como segurança pública, defesa, ciência e tecnologia.
A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinianos e israelitas, pois ambos reivindicam o local como sagrado. Além disso, a região de Jerusalém Oriental é considerada como capital de um futuro estado palestino.
Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel, onde ficam as representações diplomáticas internacionais. Mesmo assim, em dezembro de 2017, o governo norte-americano, liderado por Donald Trump, anunciou a decisão de transferir a embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém.
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