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Governo cabo-verdiano lança concurso para financiamento de investigação

Aquilino Varela anunciou que o Fundo de Pesquisa para Desenvolvimento já foi criado, mas aguarda a validação política.
18 Janeiro 2019, 13h33

Os investigadores do Instituto do Ensino Superior ou de Instituições não Académicas de Investigação têm, até ao próximo dia 31 de janeiro, para submeter a sua candidatura a financiamento de projetos de investigação que contribuem para o desenvolvimento do país. A informação foi avançada esta sexta-feira à Inforpress, pelo diretor do Gabinete do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (GESCT) do Ministério da Educação, Aquilino Varela.

Com a aprovação da Agenda Nacional de Investigação pelo Conselho de Ministros, em dezembro de 2018, o ministério lançou o primeiro edital para o financiamento de pesquisa na área agro-pecuária, marítima e da cultura.

As candidaturas devem contemplar trabalhos de investigação realizados pelas Instituições de Ensino Superior (IES) e Instituições não Académicas de Investigação (InAI), consórcios particulares e investigadores individuais.

Conforme informou Aquilino Varela, são admitidas candidaturas em três áreas constantes dos eixos estratégicos da Agenda Nacional de Investigação, nomeadamente projetos ligados à agricultura e pecuária, marinha, marítima e náuticas, e património histórico e cultural.

Segundo o edital, só serão elegíveis três projetos de investigação que apresentarem um retorno económico para o desenvolvimento do país. Em relação ao financiamento, os consórcios de docentes e de investigadores afiliados em um ou mais laboratórios existentes nas IES e InAI devem receber um valor de 1.500 contos, os consórcios de investigadores particulares 750 contos, e os investigadores particulares com experiência identificada vão receber 500 contos.

Ainda no âmbito da investigação, Aquilino Varela anunciou que o Fundo de Pesquisa para Desenvolvimento já foi criado, mas aguarda a validação política. Além disso, fez saber que já estão a trabalhar na proposta da criação do Estatuto do Investigador, um documento que vai permitir saber quem deve ser considerado investigador e quem pode aceder ao fundo.

Os projetos financiados têm a duração máxima de seis meses, com início em março e término em agosto de 2019.

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