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Governo de Macau vai apoiar novo polo da Escola Portuguesa, diz Marcelo

“O chefe do Executivo [de Macau] anunciou há pouco que vai haver apoio do Governo a um novo polo da Escola Portuguesa de Macau (EPM)”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que antes da receção esteve reunido, na sede do Governo de Macau, com o chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On.
Cristina Bernardo
1 Maio 2019, 12h23

O Presidente da República afirmou hoje, na receção à comunidade portuguesa, que o Governo de Macau vai apoiar um novo pólo da Escola Portuguesa no território.

“O chefe do Executivo [de Macau] anunciou há pouco que vai haver apoio do Governo a um novo polo da Escola Portuguesa de Macau (EPM)”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que antes da receção esteve reunido, na sede do Governo de Macau, com o chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On.

Na intervenção, o chefe de Estado português sublinhou que estar em Macau é “estar em casa”, num encontro “único e irrepetível” que transparece nas ruas da cidade, no património, nas relações comerciais e financeiras e também na cultura e na língua.

“As excelentes relações entre os dois Estados [Portugal e a China], construídas na base do respeito da nossa diferença (…) não tiram importância a Macau. Foi o começo, mas não é passado, é futuro”, disse.

Macau sempre foi diferente e essa diferença “nunca será perdida”, disse, e “não é por causa da Lei Básica”, documento que define o sistema a aplicar na região administrativa especial chinesa e confere um alto grau de autonomia ao território por um período de 50 anos. “O que são 50 anos para uma cultura milenar como a chinesa e para uma cultura de quase mil anos como a portuguesa”, questionou.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que se fala mais português agora em Macau do que há 20 anos, e destacou “ficar feliz” ao ver crescer, além da Escola Portuguesa, “outras escolas, universidades portuguesas, chinesas e macaenses”, salientando que “a educação é o começo”.

O Presidente da República lembrou o tempo que ensinou em Macau e afirmou ter ficado “com vontade de voltar” e visitar todas as instituições que não conseguiu visitar desta vez, em que esteve na Santa Casa da Misericórdia, na Escola Portuguesa e no Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong.

Após a intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o provedor da Santa Casa da Misericórdia, António José de Freitas, e o antigo presidente do Instituto Politécnico de Macau (IPM) Lei Heong Iok.

O território assinala em 20 de dezembro próximo a constituição da Região Administrativa Especial de Macau, na sequência da transferência da administração de Portugal para a China.

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