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Governo decreta um dia de luto nacional na quinta-feira após acidente do elevador da Glória

O descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, provocou 15 vítimas mortais, segundo o INEM.
3 Setembro 2025, 21h02

O Governo decretou um dia de luto nacional, que será cumprido na quinta-feira, na sequência do acidente do elevador da Glória, em Lisboa, que causou 15 mortos, disse hoje à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

Em declarações aos jornalistas no local, Tiago Augusto, responsável da Unidade de Planeamento de Eventos, Protocolo de Estado e Gestão de Crises (UPPEC) do INEM disse que o acidente fez ainda 18 feridos, dos quais cinco em estado grave e 13 ligeiros, incluindo uma criança.

Num balanço final, adiantou que já foram retiradas do elevador todas as vítimas do descarrilamento.

“Lisboa está de luto e é um momento trágico para a nossa cidade”, declarou Carlos Moedas, falando no local cerca das 20:10 e adiantando que todas as equipas de socorro estão a dar resposta a este acidente.

O autarca de Lisboa disse ainda está “em contacto com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com todo o Governo”, referindo que este é “um momento de tragédia que nunca tinha acontecido” na capital.

O autarca disse ainda que o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa recebeu o alerta pelas 18:08 e às 18:11 estava no local, afirmando que o socorro foi prestado “muito rapidamente”, com uma resposta “em poucos minutos”.

Ao início da noite, o Governo e o primeiro-ministro lamentaram profundamente o acidente ocorrido esta tarde no elevador da Glória, com vítimas mortais, dizendo estar a acompanhar “desde os primeiros momentos” a situação e a resposta das diversas autoridades públicas.

Em comunicado emitido pelo gabinete de Luís Montenegro, o primeiro-ministro e o Governo “exprimem a sua profunda consternação e solidariedade às vítimas e suas famílias” pelo acidente ocorrido no elevador da Glória, em Lisboa.

“O Governo está, desde os primeiros momentos, a acompanhar a situação e a resposta das diversas autoridades públicas de emergência médica, unidades de saúde, proteção civil, forças de segurança e transportes, a quem foram transmitidas orientações para prestação de todo o apoio necessário”, refere o executivo.

Por outro lado, garante-se no texto que “o Governo está também em contacto permanente e articulação estreita com a Câmara Municipal”.

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