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Governo lamenta intransigência dos sindicatos dos professores

Em comunicado conjunto dos ministérios das Finanças e da Educação, o Governo indica ter mantido ‘em cima da mesa’ a solução que permite aos docentes recuperar 2 anos, 9 meses e 18 dias que se iriam “repercutir na próxima progressão”, sendo que a solução proposta pelos sindicatos iria resultar num “aumento permanente da despesa de 600 milhões de euros por ano”.
25 Fevereiro 2019, 19h25

O Governo reagiu ao início da noite desta segunda-feira à reunião com os sindicatos dos professores, lamentando a “posição de intransigência em torno dos 9 anos, 4 meses e 2 dias” por parte destas entidades.

Em comunicado conjunto dos ministérios das Finanças e da Educação, o Governo indica ter mantido ‘em cima da mesa’ a solução que permite aos docentes recuperar 2 anos, 9 meses e 18 dias que se iriam “repercutir na próxima progressão”, sendo que a solução proposta pelos sindicatos iria resultar num “aumento permanente da despesa de 600 milhões de euros por ano”.

A plataforma sindical de professores disse hoje ter “esbarrado num muro de intransigência do governo”, que apresentou aos professores uma proposta de recuperação de tempo de serviço “rigorosamente igual, sem mudar uma virgula” face à que foi rejeitada.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião que durou cerca de uma hora, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou que as organizações sindicais de profissionais de professores “esbarram num muro de intransigência do governo”.

De acordo com Mário Nogueira, o governo voltou a apresentar uma proposta que prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias, mas os professores exigem a recuperação integral do tempo de serviço congelado: nove anos, quatro meses e dois dias.

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