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Governo manda CGD avançar para o Novobanco

Caixabank também destaca equipa para olhar para o negócio. BCP já estava no terreno. Luís Montenegro prefere uma solução de capital nacional para ficar com o antigo BES.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro (E), ladeado pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento (D), durante a sessão plenária sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), na Assembleia da República, em Lisboa, 30 de outubro de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
31 Janeiro 2025, 07h13

O Novobanco está mira da Caixa Geral de Depósitos e do CaixaBank (dono do BPI) ao ponto das duas instituições bancárias terem destacado equipas internas para estudarem a compra do Novobanco, revelaram fontes ao Jornal Económico. Estes dois bancos juntam-se assim ao BCP, que, tal como já noticiado em edição anterior, tem uma equipa destacada a fazer o mesmo trabalho de avaliação.

As peças do xadrez começam a movimentar-se no sistema bancário para aproveitar a saída do fundo de private equity, Lone Star, do capital do Novobanco, tal como detalha o JE em exclusivo esta sexta-feira.

Enquanto o banco liderado por Paulo Macedo não comentou o interesse da CGD no Novobanco, o presidente executivo do BPI, detido pelo CaixaBank, disse sem o dizer expressamente, que o banco espanhol poderia participar numa aquisição na Península Ibérica, até porque é onde está o seu foco e os movimentos de consolidação “não são estranhos ao CaixaBank” que reconhece o poder das fusões no aumento da sua quota de mercado.

Detalha o JE esta sexta-feira que, de acordo com fontes conhecedoras do processo, o ministro das Finanças português terá já dado o recado ao Ministro das Finanças espanhol que preferia uma solução portuguesa para o Novobanco. No entanto o CaixaBank é soberano para pôr um pé na porta das fusões em Portugal e é o que pretende fazer, no limite para forçar a uma solução salomónica de partilhar o banco que nasceu das cinzas do BES.

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