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Governo prepara-se para adquirir capital privado do SIRESP, diz Marques Mendes

O comentador considerou que a audição de Joe Berardo, sobre a CGD, foi lamentável, e que Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, deveria demitir-se, depois da decisão da Assembleia Legislativa da República relativa à recuperação do tempo de serviço dos professores.
12 Maio 2019, 21h08

O Estado está em negociações para a aquisição do capital privado do SIRESP, disse o comentador da SIC, Marques Mendes. No seu comentário referiu ainda que apesar da nacionalização ter sido uma ideia ponderada pelo executivo esta não deve avançar.

“As negociações estão em curso e bem encaminhadas”, disse Marques Mendes, sobre a possibilidade do Estado adquirir o capital privado do SIRESP.

Marques Mendes abordou ainda a audição parlamentar a Joe Berardo, sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), considerando a mesma “um momento lamentável”. O comentador acrescentou que o empresário “esteve a gozar” com os portugueses.

“Não tem respeito pelos milhões que entraram nos bancos devido a si e a pessoas como si. Não tem vergonha. Ele vir dizer que não tem dívida e tem ajudado os bancos é de quem não tem lata”, criticou.

Marques Mendes considerou o comportamento de Joe Berardo como assustador. “Como é que os bancos colocaram nas mãos desta pessoa 1000 milhões de euros”, questionou o comentador da SIC.

O comentador da SIC disse que Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, deveria demitir-se, depois de a Assembleia da República ter chumbado o descongelamento da carreira dos professores.

“É uma enorme derrota para a FENPROF. tem uma derrota em toda a linha. Adoptou uma postura intransigente e perdeu. Ele levou os professores para uma encruzilhada”, afirmou Marques Mendes.

Marques Mendes disse ainda que Mário Nogueira prejudicou os professores. O comentador acrescentou que não ficou surpreendido pelo silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o dossier dos professores.

“Ele não tinha alternativa porque durante esta crise se o presidente dizia algo poderia ser lido ou interpretado como estando a escolher um lado. A dada altura não sabia se a crise se ia consumar ou iria existir um recuo”, referiu.

Marques Mendes sublinhou que a decisão da Assembleia da República evitou o pandemónio, e que mostrou que quem manda é o poder executivo e não o sindical.

“António Costa vence do lado partidário mas não ganhou tudo aquilo que desejava”, vincou.

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