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Governo quer BIDC a financiar sector privado

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças está confiante de que, com o pacote de investimentos para sector privado, do Banco de Investimentos e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), a dinâmica de crescimento económico no país vai ganhar novo impulso.
14 Agosto 2018, 04h19

Olavo Correia apresentou esta segunda-feira, na Praia, os produtos e mecanismos de financiamento do Banco de Investimentos e Desenvolvimento da CEDEAO, num workshop que o governante aproveitou para traçar o futuro da economia cabo-verdiana pela via do investimento no sector privado.

“Dia macro para um novo relacionamento, com projectos. Estamos a falar de sector privado, queremos ver acções, resultados, que significam financiar projectos, criar emprego, gerar rendimento, acelerar a dinâmica de crescimento da economia cabo-verdiana e queremos contar com a BIDC nesta empreitada”, apontou o número dois do Governo, para quem sem os financiamentos não haverá crescimento.

“Temos empreendedores, eles precisam também de oportunidades e de instrumentos para poderem ir mais longe. Queremos contar com o forte apoio da BIDC, para que esses sectores possam crescer cada vez mais, contribuindo no desenvolvimento de Cabo Verde”, acrescentou.

O presidente da BIDC, Bashir Mamman, disse que a sua vinda a Cabo Verde tem a intuito de construir uma parceria forte com o Governo. “Acreditamos que o nosso contributo irá proporcionar um desenvolvimento inclusivo e sustentável do país. As actividades do BIDC destinam-se a lançar as bases de desenvolvimento sustentável dos estados membros da CEDEAO”.

Note-se que o Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO é a entidade financiadora da comunidade económica do Estados da África Ocidental, que estabeleceu-se como grupo bancário, após a transformação do antigo Fundo da CEDEAO em 1999.

Em Outubro de 2011, o capital autorizado do banco foi aumentado para cerca de 1,5 mil milhões de dólares, sendo 70 por cento (%) reservado aos estados membros (15 estados membros da CEDEAO) e os restantes 30% estão abertos à subscrição de membros não regionais.

Na distribuição do capital autorizado do BIDC, Cabo Vede consta com 0,95 %, enquanto a maior percentagem de investimentos é para a Nigéria, que tem 31, 34 %.

 

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