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Governo quer mais polícia na rua e garante que grupos extremistas são monitorizados

Durante a conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro disse que uma das prioridades deste Governo é ter uma “Justiça cada vez mais rápida, para que [os suspeitos] não sejam apenas apanhados e levados à Justiça, mas para que a Justiça decida e decida de forma rápida”.
12 Junho 2025, 19h41

O ministro da Presidência assegurou hoje que as “ameaças extremistas, como outras fontes de ameaça à segurança, estão a ser monitorizadas” e garantiu que uma das prioridades do Governo é ter mais polícia na rua.

Durante a conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro disse que uma das prioridades deste Governo é ter uma “Justiça cada vez mais rápida, para que [os suspeitos] não sejam apenas apanhados e levados à Justiça, mas para que a Justiça decida e decida de forma rápida”.

Entre os objetivos do executivo de Luís Montenegro na área da segurança está o reforço do policiamento de proximidade, com “mais polícia nas ruas e mais polícia mais bem equipada”, referiu o ministro da Presidência, a propósito de questões sobre a agressão a um ator do teatro A Barraca, em Lisboa, que aconteceu na terça-feira. “O governo repudia e acredita nas nossas forças de segurança”, acrescentou.

Ainda sobre o tema da segurança, António Leitão Amaro foi questionado sobre o capítulo que terá sido apagado da versão final do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 e que falava sobre a presença de um grupo de extrema-direita em Portugal e que é considerado em alguns países – não em Portugal – uma organização terrorista.

“O facto de num papel estar uma formulação A ou uma formulação B, uma explicitação, uma separação, ou uma autonomização de um capítulo ou uma agregação de uma informação no meio de outros, é um reporte”, disse Leitão Amaro, garantindo que as forças e serviços de segurança têm conhecimento e estão a monitorizar estes grupos – sejam de extrema-direita ou de extrema-esquerda.

“Todos esses grupos e todas essas organizações e a sua atividade estão debaixo do radar e nós sabemos isso”, adiantou o ministro da presidência, acrescentando que “os portugueses devem saber que essas ameaças extremistas, como outras fontes de ameaça à sua segurança, estão a ser monitorizadas”.

Também durante o ‘briefing’, António Leitão Amaro anunciou que o programa do Governo será entregue ao parlamento no sábado de manhã e discutido na Assembleia da República na terça e quarta-feira.

Em relação ao Programa do Governo, o PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.

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