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Governo quer que universidades tenham aulas presenciais mas também à distância no próximo ano letivo

O Governo está a pedir a universidades e politécnicos planos de contingência para a conclusão deste ano letivo. Devido à continuação da pandemia, o sistema combinado de ensino presencial e à distância vai continuar no próximo ano.
Manuel Heitor, Ministro das Ciências Tecnologias e Ensino Superior
27 Abril 2020, 16h01

As universidades e politécnicos vão ter aulas à distância, mas também presenciais no próximo ano letivo, anunciou hoje o Governo devido à pandemia da Covid-19.

O Executivo está a pedir já às instituições do ensino superior para apresentarem os seus planos de contigência de regresso às aulas a partir de setembro, com as devidas regras de saúde já ativadas.

O Governo solicitou assim às instituições de ensino superior a “preparação de planos que so podem naturalmente ser adotados apos o levantamento do Estado de Emergência”, disse hoje o ministro do Ensino Superior em declarações à RTP.

Manuel Heitor disse que já recebeu “planos das mais variadas instituições, sobretudo começando com a ativação da parte presencial em atividades de investigação em laboratórios e depois de uma forma faseada para integrar a componente presencial quando é necessário nas avaliações e noutro tipo de aulas”.

Para já, o ministro defendeu que a conclusão deste ano letivo deve ser um “sistema combinado, até porque estes meses – maio, junho e julho – são particularmente importantes para nos prepararmos para o próximo ano letivo”.

No próximo ano escolar, Manuel Heitor defendeu que ao sistema combinado de aulas à distância e presenciais deverá manter-se.

“Não nos podemos esquecer que a pandemia vai se estender, por isso, o que estamos a pedir é que as instituições se preparem disciplina a disciplina, matéria a matéria, instituição a instituição, para o próximo ano letivo que será sempre um ano de um ensino combinado à distancia e de atividades presenciais, que têm de ser feitas com responsabilidade, com distanciamento e com condições de desinfeção”, afirmou Manuel Heitor.

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