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Governo sinalizou que será “difícil” aumentar salários na função pública, diz Fesap

Federação dos Sindicatos da Administração Pública revela que Governo falou em “situação económica muito difícil”, mas mantém “vivas as expectativas” de aumentos salariais. O secretário-geral da Fesap, José Abraão, falava aos jornalistas, em Lisboa, à saída da reunião como secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.
  • Fotografia cedida
9 Outubro 2020, 13h31

O Governo voltou hoje a não apresentar proposta de aumentos salariais para a função pública, na segunda e última reunião com os sindicatos, sinalizando que esse caminho “será difícil”, disse a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap).

O secretário-geral da Fesap, José Abraão, falava aos jornalistas, em Lisboa, à saída da reunião como secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

“O que o Governo nos disse é que há uma situação económica muito difícil”, disse José Abraão, acrescentando que, sobre a possibilidade de aumentos na função pública, o executivo sinalizou que “era difícil fazer esse caminho”.

No entanto, o dirigente sindical disse que mantém “vivas as expectativas” e que irá apelar no parlamento, até à votação final global do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), que a proposta orçamental acomode os aumentos salariais.

“O Orçamento do Estado passará pelo parlamento e haveremos lá ir e queremos acreditar que as forças partidárias que viabilizarem o orçamento não deixem cair a valorização dos salários e das carreiras na administração pública”, afirmou José Abraão.

O dirigente sindical disse que ficou a garantia de que o Governo “vai aumentar o salário mínimo nacional”, mas não disse em quanto.

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