[weglot_switcher]

Greenvolt lidera projeto fotovoltaico ibérico da Logifrio com capacidade de 7,6 GWh

A implementação encontra-se a cargo das empresas do Grupo – Greenvolt Comunidades, Greenvolt Next Portugal e Perfecta Industrial Powered by Greenvolt – e, no total, contam com cerca de 10 mil painéis solares com uma capacidade instalada de 5,4 MWp, permitindo uma produção anual superior a 7,6 GWh. Na sede da Logifrio em Portugal, em Riachos, a Greenvolt Comunidades está a expandir a infraestrutura fotovoltaica existente para criar uma Comunidade de Energia.
14 Maio 2025, 12h16

O Grupo Greenvolt está a desenvolver seis projetos de energia fotovoltaica descentralizada nas instalações da Logifrio, operador Ibérico de serviços de logística de temperatura controlada.

A implementação encontra-se a cargo das empresas do Grupo – Greenvolt Comunidades, Greenvolt Next Portugal e Perfecta Industrial Powered by Greenvolt – e, no total, contam com cerca de 10 mil painéis solares com uma capacidade instalada de 5,4 MWp (sigla para pico de megawatt), permitindo uma produção anual superior a 7,6 GWh (gigawatt-hora).

“Os projetos que estamos a desenvolver com a Logifrio têm um simbolismo especial, uma vez que envolvem três empresas do Grupo Greenvolt, naquele que é um excelente exemplo da capacidade do Grupo em apresentar soluções adaptadas às necessidades das empresas em mais do que um país. Essa é precisamente a força da nossa plataforma pan-europeia, que nos permite atuar de forma integrada, em múltiplas geografias, mantendo a excelência do know-how local”, destaca no comunicado João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

Na sede da Logifrio em Portugal, em Riachos, a Greenvolt Comunidades está a expandir a infraestrutura fotovoltaica existente para criar uma Comunidade de Energia.

Com a instalação de 1.960 novos painéis solares, a unidade passará a contar com uma capacidade de 2,4 MWp e uma produção anual superior a 1,78 GWh.

A empresa dedicará para autoconsumo 1,1 GWh/ano, estando a produção remanescente disponível para ser partilhada com uma comunidade de até 647 famílias e empresas.

A Greenvolt Next Portugal, por sua vez, está a instalar 1.954 painéis solares na unidade da Logifrio no Montijo, com uma capacidade instalada de quase 1,2 MWp e uma produção anual de energia limpa de aproximadamente 1,79 GWh.

Já em Espanha, a Perfecta Industrial Powered by Greenvolt concluiu recentemente dois projetos para a Logifrio em Vitória e Granada, com uma potência instalada combinada de 675,4 kWp e uma produção estimada de 0,8 GWh por ano. Adicionalmente, estão em implementação mais duas instalações em Alicante e Fuenlabrada, que acrescentarão aproximadamente 2,5 MWp e uma capacidade de produção anual de cerca de 3,25 GWh.

A Logifrio, cuja principal necessidade energética está associada à produção de frio industrial para a conservação de produtos alimentares, beneficia diretamente das vantagens da produção, autoconsumo e partilha de energia.

Vitor Figueiredo, CEO da Logifrio, explica que “o desenvolvimento destes projetos reforça o compromisso da Logifrio com a sustentabilidade e com a descarbonização da nossa atividade na Península Ibérica”.

“Enquanto empresa líder na logística de frio, consideramos determinante o continuo empenho na redução da nossa pegada de carbono, a que se juntam as vantagens financeiras e operacionais, uma vez que reduzimos os custos energéticos, ficando a manutenção dos projetos a cargo da Greenvolt. Além disso, a criação da Comunidade de Energia em Riachos permite-nos partilhar parte da energia renovável produzida com as famílias e empresas da região, ampliando o impacto positivo desta iniciativa”, acrescenta o CEO.

Com a implementação destes projetos, a Logifrio avança no seu compromisso com a transição energética e reduz do impacto ambiental da sua atividade, permitindo evitar a emissão de mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano aproximadamente.

Duarte Ferreira, Distributed Energy Director do Grupo Greenvolt, adianta que “o modelo de produção descentralizada é particularmente adequado para edifícios dedicados a armazenamento a frio, onde as necessidades de consumo de eletricidade são elevadas e, do ponto de vista operacional, o que fizemos foi trabalhar sempre com proximidade com a Logifrio na procura das soluções mais apropriadas e eficientes para cada instalação”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.