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Greve aos exames e avaliações finais está em cima da mesa

Depois da reunião entre o Ministério da Educação e os sindicatos ter acabado ontem sem acordo, a luta dos professores mantém-se, com a greve a parar esta sexta-feira, o distrito de Setúbal a partir das 12h00.
21 Abril 2023, 14h40

Um dia depois de mais uma ronda negocial entre os sindicatos e o Ministério da Educação, em torno das questões da carreira, os professores e os educadores paralisam esta sexta-feira, 21 de abril no distrito de Setúbal.

A greve começa às 12h00 e a primeira concentração é dos docentes do Agrupamento de Escolas António Gedeão, em Almada, junto à escola. A greve por distritos arrancou esta segunda-feira, no Porto, seguindo-se Viseu, Vila Real e Viana do Castelo, sempre com, grandes adesões, segundo a FENPROF.

Depois de percorrer os 18 distritos do país, a greve terminará a 12 de maio em Lisboa.

A reunião de quinta-feira entre o ministro João Costa e os sindicatos terminou, de novo, sem acordo, falando Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, em zero soluções, incluindo sobre a contagem do tempo de serviço, reivindicação da qual os sindicatos não estão dispostos a abrir mão.

“Zero tempo contado; zero soluções para a mobilidade por doença; zero redução da burocracia e respeito pelo horário de trabalho consagrado na lei; zero melhoria das condições de exercício da profissão; zero de admissão de criação de condições mais favoráveis para o rejuvenescimento da profissão e para a aposentação; zero propostas para os professores em monodocência”, afirma a FENPROF.

Os nove sindicatos da plataforma de convergência – ASPL (Associação Sindical de Professores Licenciados), FENPROF – Federação Nacional dos Professores, FNE (Federação Nacional da Educação), Pró-Ordem, SEPLEU (Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados), Sinape – Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação, Sindep – Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, SIPE (Sindicato Independente de Professores e Educadores) e SPLIU (Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades) – reafirmam que “a luta irá até níveis que podem ser evitados, caso o ME recue”. Por outras palavras: a greve aos exames e avaliações finais está em cima da mesa.

 

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