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Greve de estivadores em Sines ameaça expansão do Terminal XXI

Sindicato XXI fez greve de 3 a 5 de maio no terminal de contentores. PSA de Singapura contabilizou nove navios desviados, mas a paralisação vai prosseguir ao trabalho extraordinário, pelo menos, até 4 de outubro.
10 Maio 2019, 07h30

A greve regressou aos portos em Portugal. Desta feita, não é no porto de Lisboa, nem no porto de Setúbal, nem parte das ordens de António Mariano, presidente do SEAL – Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística. A paralisação laboral está a afetar o Terminal XXI, terminal de contentores do porto de Sines, o maior do país em termos de movimentação de mercadorias neste segmento em Portugal, gerido pela PSA de Singapura.

É a segunda vez que há greves no Terminal XXI, datando a primeira de 2012. Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico (JE), fonte oficial da PSA Sines, deixa antever que as reclamações salariais poderão deitar a perder o projeto de expansão do Terminal XXI, que prevê um investimento de cerca de quase 400 milhões de euros, dos quais cerca de 300 milhões de euros seriam da responsabilidade do concessionário privado, a PSA.

O JE apurou que, a 12 de abril passado, o Sindicato XXI decretou um pré-aviso de greve que decorreu entre a meia noite de 2 de maio, quinta-feira, até às 23h59m de 4, sábado, apontando como razões determinantes para a paralisação a “não resolução e aprovação das propostas salariais apresentadas em 9 de novembro de 2018 dos departamentos das operações, engenharia e higiene e segurança”, entre outras questões reivindicadas.

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