O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) denunciou este domingo que a empresa que está a assegurar a operação dos helicópteros de emergência do INEM não estará a assegurar totalmente aqueles que deveriam ser os serviços mínimos decretados para a greve dos pilotos.
A greve iniciou este sábado, 25 de novembro, às 20h00 e lê-se em comunicado do sindicato que “entre as diversas reivindicações, por parte dos pilotos, a que mais se destaca é a falta de cumprimento, pela empresa, da legislação vigente, quer a nível aeronáutico, quer laboral, com total impunidade”.
“A confirmar o que o SPAC tem vindo a alertar, os Serviços Mínimos decretados pelo Estado Português, neste domingo, não foram assegurados a 100%, por incumprimento da Avincis, dando força e razão às reivindicações dos Pilotos”, acusa o sindicato.
Detalha o SPAC que “tendo sido decretados pelo Estado, por falta de acordo quanto aos mesmos entre o SPAC e a Avincis, os Serviços Mínimos da greve consistem em manter a operacionalidade de dois helicópteros, baseados em Macedo de Cavaleiros e em Évora, durante todo o período do pré-aviso, até dia 30 de novembro”.
Os sindicalistas explicam que “os Pilotos que operam em Macedo de Cavaleiros ultrapassaram ontem os seus tempos de turno de trabalho, o que fez com que esse helicóptero tenha ficado hoje sem Tripulação, das 08h00 às 09h25”.
O SPAC reafirma ainda que “estes Pilotos trabalharam ontem mais 03h30 do que o previsto na sua escala, sem receberem qualquer remuneração por esse motivo, como tem sido, aliás, regra nesta Empresa”.
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