A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apelou a um entendimento entre os sindicatos de motoristas de matérias perigosas e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), alertando para os efeitos negativos que a greve marcada para dia 12 de agosto poderá ter no turismo e na economia nacional.
“O protesto, a concretizar-se, irá ocorrer num período crítico para a atividade turística como é o mês de agosto, que, em 2018, registou cerca de 7,8 milhões de dormidas no território nacional”, refere o comunicado divulgado pela CTP esta quarta-feira.
A greve do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias e Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte afetará o abastecimento de combustíveis e de outras mercadorias, sublinha o CTP.
“Hotéis, restaurantes, operadores, empresas de transporte, toda a cadeia de valor da atividade turística será penalizada com esta greve. E tendo em conta que o peso das receitas turísticas nas exportações de serviços é superior a 51%, os resultados deste protesto terão inevitavelmente um impacto negativo na economia portuguesa”, disse Francisco Calheiros, presidente da CTP.
“Por isso, apelamos a um entendimento entre as partes envolvidas, considerando que o interesse nacional e a defesa de uma atividade fundamental para o desenvolvimento socioeconómico do país devem dominar todas as negociações”, acrescenta.
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