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Greve na CGD: Sindicato fala em adesão de 70%, banco diz que é “pouco significativa”

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão esta sexta-feira em greve para exigir salários mais elevados. O sindicato aponta para uma adesão de 70% a este protesto, mas o banco público diz que os números estão “fora da realidade”.
1 Março 2024, 12h22

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão em greve contra aumentos salariais de 3,25% que os sindicatos consideram “irrisórios” face ao custo de vida e lucros significativos do banco estatal. De acordo com as entidades sindicais, a adesão a este protesto é de 70%, enquanto a Caixa diz ser “pouco significativa”.

A greve foi inicialmente convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), depois de o banco público ter revisto a sua proposta de atualização salarial, de 3% para 3,25% – o sindicato pedia 5,9%. A esta greve juntaram-se depois os sindicatos Mais Sindicato, SBN, SBC, Sintaf e SNQTB.

De acordo com um comunicado do STEC, a paralisação “está a ser um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%”, tendo encerrado “centenas de agências”. Segundo o sindicato, “de norte a sul, passando pelas ilhas, não há agências da CGD a funcionar com normalidade”.

Já a CGD afirma que “92% das agências estão abertas em todo o país” e que estão a funcionar todos os gabinetes de empresa.

O banco liderado por Paulo Macedo refere ainda que o “perfil de transações registadas nos diversos canais não sofreu alterações face aos dias anteriores” e que o “número de pessoas que aderiram está registado em sistema”.

Fonte oficial garante que os “números avançados pelos sindicatos estão completamente fora da realidade, tendo a adesão registada sido pouco significativa”.

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