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“Gritante falta de docentes”. PCP preocupado com “falta de medidas em defesa da escola pública”

Na perspectiva dos comunistas, “a situação agravou-se, ferindo o núcleo essencial de garantias de uma escola pública de qualidade, que promova a equidade e o desenvolvimento das crianças e jovens”.
22 Setembro 2023, 14h05

O Parlamento debateu, esta sexta-feira, o tema da Educação com o PCP a manifestar sérias preocupações pela falta de medidas por parte do Governo que possam convergir “em defesa” da escola pública”.

“Uma vez mais, numa preocupante recorrência de falta de medidas em defesa da escola pública, o ano letivo iniciou-se com uma gritante falta de docentes: 92 mil estudantes dos ensinos básico e secundário estão sem os professores todos”, disse o deputado do PCP, Alfredo Maia.

Na perspectiva do PCP “a situação agravou-se, ferindo o núcleo essencial de garantias de uma escola pública de qualidade, que promova a equidade e o desenvolvimento das crianças e jovens”.

Alfredo Maia descreveu que existem “problemas em cantinas e falta de obras, passando pela precariedade dos profissionais e pelos gravosos efeitos da mobilidade, o quadro replica-se de Norte a Sul do país, com especial incidência no Sul”.

“A situação não é de hoje; leva décadas e tem responsáveis – os sucessivos governos do PS e do PSD/CDS –, assim como causas, como o desinvestimento na formação de professores, a desvalorização da carreira docente, a precarização e um modelo de itinerância que obriga milhares de profissionais a mudar-se todos os anos para centenas de quilómetros de distância sem quaisquer apoios”, criticou o deputado comunista.

Alfredo Maia disse ainda que “são necessárias medidas de emergência para dotar a escola pública dos quadros de professores, técnicos e outros profissionais adequados para garantir a qualidade e a equidade na educação e no desenvolvimento das crianças e jovens”.

 

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