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Grupo EDP evita dia ‘vermelho’ em Lisboa. Inflação vai marcar esta quarta-feira

As energéticas registaram avanços acima de 2% na sessão de terça-feira. Assim, permitiram que o PSI escapasse ao sentimento negativo que se viveu nas principais praças europeias.
10 Abril 2024, 07h30

O bolsa de Lisboa escapou às perdas que se registaram nos mais importantes índices europeus na terça-feira, véspera de divulgação da inflação em Portugal e nos EUA. O índice PSI ganhou 0,07% e alcançou os 6.270,16 pontos, a beneficiar das subidas nas cotações da EDP e EDP Renováveis.

A subida mais acentuada deu-se nas ações da EDP Renováveis, na ordem de 2,80%, até aos 12,50 euros. Seguiu-se a EDP, com um salto de 2,27%, até aos 3,552 euros.

Por outro lado, os títulos da Mota-Engil caíram 1,90% em bolsa e estavam a ser negociados em 4,656 euros. Simultaneamente, a Altri recuou 1,44% e ficou-se pelos 5,125 euros, ao passo que a Semapa derrapou 1,07%, para 14,80 euros.

Entre os principais mercados europeus, foi notório o sentimento negativo dos investidores. O principal índice da Alemanha perdeu 1,32%, ao passo que a congénere italiana resvalou 1,09%. Espanha foi aos 0,90%, França 0,86%, o ínidce agregado Euro Stoxx 50 caiu 0,76% e o Reino Unido registou a perda mais leve, nos 0,12%.

Esta quarta-feira, a inflação em Portugal e nos EUA marcam a agenda. Pelas 11 horas, o INE vai dar conhecer os dados do Índice de Preços no Consumidor em março, depois da subida homóloga de 2,1% em fevereiro (variação nula em cadeia).

Mais adiante, pelas 13h30 (hora de Lisboa), vai ser divulgado o mesmo indicador, respeitante à maior economia do mundo, a dos Estados Unidos (subida homóloga de 3,2% e mensal de 0,4% em fevereiro). Trata-se de um indicador determinante para aferir a saúde financeira das empresas e consumidores norte-americanos, assim como para a futura decisão no que diz respeito às taxas de juro da Fed (atualmente nos 5,50%), cuja próxima reunião está marcada para dia 1 de maio.

Mais próxima no calendário surge a próxima reunião do Banco Central Europeu. De recordar que o início de um eventual ciclo de corte nos juros do BCE (atualmente em 4,50%) tem sido apontado para junho.

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