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Grupo Volkswagen acelera vendas depois de três anos em queda

As vendas de veículos elétricos também cresceram no grupo, representando 7,36% dos veículos totais comercializados no primeiro semestre do ano. Em termos comparativos, as vendas deste segmento aumentaram 48,1% face ao período homólogo.
15 Julho 2023, 12h41

O grupo Volkswagen tem razões para sorrir. As vendas do grupo automóvel estão a recuperar e a empresa vendeu 4,37 milhões de veículos no primeiro semestre do ano, um incremento 12,8% face ao período homólogo.

Em termos de marcas, a publicação espanhola adianta que quase todas as marcas do grupo verificaram um aumento das suas vendas. As vendas de veículos comerciais da Volkswagen cresceram 29,4% para 198.700 carros entregues, sendo que as vendas na Cupra (Seat) cresceram 28,1% para 261.500 unidades e a Skoda aumentou as vendas em 19,9% com 432.200 unidades vendidas. Também a marca Volkswagen alavancou as vendas em 7,2% no primeiro semestre para 2,22 milhões de unidades.

O grupo automóvel destacou o crescimento do número de matrículas dos veículos elétricos. De acordo com o “CincoDías”, do total comercializado pelo consórcio alemão, um total de 321.600 automóvel eram elétricos, o correspondente a 7,36% das vendas nos primeiros seis meses do ano.

A Volkswagen destaca que as vendas deste segmento cresceram 48,1% em relação aos primeiros seis meses de 2022. Só na Europa, a Volkswagen aumentou a venda de elétricos em 68,5%, com a comercialização de 217.100 unidades no primeiro semestre.

“Com um aumento nas entregas de veículos totalmente elétricos em cerca de 50% no primeiro semestre do ano, o grupo Volkswagen continua sistematicamente a sua transformação. Somos líderes no mercado europeu neste segmento e ganhámos quota de mercado”, disse Hildegard Wortmann, responsável pelas vendas do consórcio, em comunicado.

A China tornou-se no segundo mercado mais importante para o grupo alemão no primeiro semestre do ano, tendo vendido 62.400 carros elétricos neste mercado, menos 1,6% que no exercício anterior. Esta descida do número de vendas deve-se ao facto do Estado chinês ter retirado a ajuda à compra destes carros e das empresas chinesas estarem a acelerar na produção própria. Já nos Estados Unidos, as vendas aceleraram 75,5% entre janeiro e junho até ao comércio de 29.800 veículos elétricos.

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