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Guarda é o distrito mais barato para comprar casa usada em Portugal

O Centro e os Açores foram as únicas duas regiões que registaram descidas nos preços usadas no primeiro trimestre. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) continua a ser a região mais cara.
22 Abril 2019, 12h05

O preço das casas voltou a subir 3,3% nos primeiros três meses do ano, face ao último trimestre de 2018, fixando-se nos 1.849 euros por metro quadrado (m2), segundo o índice de preços do “Idealista” divulgados, esta segunda-feira. Trata-se de um aumento de 17% em termos homólogos.

Quanto às regiões, nenhuma ficou ilesa ao acréscimo de preços, em termos trimestrais, com exceção do Centro e da Região Autónoma dos Açores que apresentaram uma descida de 4,7% e 5,7%, respetivamente. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) continua a ser a região mais cara.

O “Idealista” destaca a região Norte, que viu os preços crescerem 4,6%, o valor mais alto do índice. Seguem-se, por esta ordem, Região Autónoma da Madeira (3,7%), AML (2,8%), Algarve (0,6%) e Alentejo (0,5%).

Distritos

Os maiores aumentos tiveram lugar no Porto (4,6%), Castelo Branco (4%) e Madeira (3,6%). No caso de Lisboa, a subida foi de 2,2%.

Em sentido contrário encontram-se a ilha da Terceira, Leiria e ilha do Pico, que registaram as maiores descidas de preços: -6,1%, -5,9% e -4,1%, respetivamente.

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.002 euros por m2), seguido por Faro (2.072 euros por m2) e Porto (1.728 euros por m2). Já as casas à venda com preços “mais em conta” encontram-se na Guarda (615 euros por m2), Bragança (676 euros por m2) e Castelo Branco (680 euros por m2).

Capitais de distrito/cidades

Os preços aumentaram em 16 capitais de distrito, com Castelo Branco (4,8%) a liderar a lista. Seguem-se Setúbal (4,4%), Guarda (4,2%), Braga (4%) e Évora (3,8%). Já em Lisboa a subida foi de 2,2% e no Porto de 2,1%.

Onde é que os preços mais desceram? Em Vila Real (-18,1%), Coimbra (-2,9%) e Viana do Castelo (-2,7%).

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