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Guerra comercial ameaça economia dos Estados Unidos e afunda Wall Street

No fecho da sessão, desta quarta-feira, o S&P 500 perdeu 1,93%, para 2,881.12 pontos, o tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,90%, para 7,549.62 pontos e o industrial Dow Jones caiu 1,98%, para 25,997.0 pontos.
Reuters
2 Outubro 2019, 21h23

A bolsa de Nova Iorque terminou a sessão desta quarta-feira fragilizado pela ameaça provocada por um relatório sobre a contratação do setor privado que sugere que as consequências da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China estão a contaminar a economia norte-americana.

No fecho da sessão, desta quarta-feira, o S&P 500 perdeu 1,93%, para 2,881.12 pontos, o tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,90%, para 7,549.62 pontos e o industrial Dow Jones caiu 1,98%, para 25,997.0 pontos.

O Relatório Nacional de Emprego mostrou que o crescimento das folhas de pagamento ao setor privado em agosto não foi tão forte quanto o estimado anteriormente, e que “as empresas tornaram-se mais cautelosas nas suas contratações”.

Os recentes dados abalaram a confiança dos investidores na força da economia interna, que demonstrou uma relativa resiliência diante da desaceleração do crescimento global. A confiança na economia dos EUA ajudou a apoiar Wall Street este ano.

“Se a China compra menos do que nós, temos menos para fabricar, menos pedidos para atender. Estes dados indicam que não estamos imunes a esta disputa comercial, que está a prejudicar-nos tanto como à China”, referiu Sam Stovall, chefe de investimentos da CFRA.

O foco agora está no relatório de empregos mais abrangente do Departamento do Trabalho, na próxima sexta-feira, para mais pistas sobre a saúde da economia dos EUA.

Entre os pontos positivos desta sessão destaque para a construtora Lennar Corp, que aumentou 2,6% depois da empresa registar um lucro acima do esperado, uma vez que taxas mais baixas de hipotecas levaram a uma maior procura pelas suas casas.

As ações da Ford Motor caíram 3,1% depois da construtora divulgar uma queda de cerca de 5% nas vendas de automóveis nos EUA no terceiro trimestre. A General Motors caiu 4,0% depois das suas vendas trimestrais ficarem um pouco abaixo da previsão do site de compras de carros dos EUA, Edmunds.

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