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“Guerra fria” entre PS e BE aproxima-se de um “ponto de rutura”

Críticas cruzadas entre socialistas e bloquistas acentuam-se, com as eleições no horizonte. Há quem receie a inviabilização de uma nova “geringonça”.
30 Março 2019, 18h00

Ao longo desta legislatura, a interrelação entre o Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE) nem sempre foi pacífica, apesar dos acordos de incidência parlamentar – envolvendo também o Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) – que suportam o atual Governo. Os momentos de tensão e críticas mútuas acentuaram-se nos períodos de negociação dos orçamentos do Estado, mas acabaram por se esvaziar (gradualmente) após a aprovação dos mesmos. Algo que não se verificou, porém, depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019). Pelo contrário, nos primeiros meses de 2019, a “guerra fria” entre o PS e o BE intensificou-se e há quem receie que possa resvalar entretanto para um “ponto de rutura”.

É nesse sentido que apontam vários elementos da bancada parlamentar do PS contactados pelo “Jornal Económico”. Manifestam o seu desagrado quanto a recentes declarações de Catarina Martins, líder do BE, nomeadamente a comparação entre António Costa e Pedro Passos Coelho no que concerne à gestão do sistema financeiro, ou a sugestão de “uma reflexão dentro do Governo e no PS (…) para que os cargos públicos não sejam ocupados tendencialmente por um grupo de pessoas com muitas afinidades”.

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