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Guiné-Bissau: Ministros da CPLP vão reunir-se para discutir golpe de Estado

“Eu estive todo o fim de semana alargado em consultas com todos os meus homólogos da CPLP, sem exceção […], nós vamos ter uma reunião ministerial que será muito em breve, ainda estamos a acertar a hora e o dia, mas será, com certeza, até ao fim de semana, para fazermos uma avaliação da situação, porque existe aqui uma outra questão: a Guiné-Bissau tinha a presidência temporária, durante dois anos, da CPLP”, disse Paulo Rangel aos jornalistas.
3 Dezembro 2025, 15h16

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) discutirão nos próximos dias o golpe de Estado na Guiné-Bissau, anunciou hoje o governante português, Paulo Rangel.

“Eu estive todo o fim de semana alargado em consultas com todos os meus homólogos da CPLP, sem exceção […], nós vamos ter uma reunião ministerial que será muito em breve, ainda estamos a acertar a hora e o dia, mas será, com certeza, até ao fim de semana, para fazermos uma avaliação da situação, porque existe aqui uma outra questão: a Guiné-Bissau tinha a presidência temporária, durante dois anos, da CPLP”, disse Paulo Rangel aos jornalistas.

À margem de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas (Bélgica), o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal lamentou que o golpe de Estado “tenha provocado a destruição de um processo eleitoral e a destruição física dos elementos que permitiriam ainda apurar o resultado”.

“A missão de observação da CPLP tinha considerado que o processo tinha corrido francamente bem e que estava em condições de ser anunciado o resultado”, sustentou o governante, insistindo na condenação do Governo português ao golpe de Estado e apelando à libertação e respeito dos direitos de todos os cidadãos, incluindo os que se opõem ao executivo formado depois de ser tomado o poder pela força.


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